Vagos Open Air 14

Créditos Finais: Vagos Open Air 14 | Dia 3

19:54Unknown

E finalmente, chegamos ao 3º e último dia de festival. Este que foi a primeira vez com 3 dias, sendo que nas cinco primeiras edições, o festival era apenas de dois dias, sexta e sábado. Foi sem dúvida, algo que já tinha pensado, mas ainda assim não deixou de ser uma agradável surpresa.


Domingo, dia 10 de Agosto, previa-se um dia de chuva, mas isso não nos ia fazer arredar pé do recinto, os concertos começaram mais cedo. (Peço desde já desculpa por não haver registo fotográfico deste dia, fiquei nas grades e tive medo de danificar a minha câmara.)
Opus Diabolicum, um trio de belos violoncelistas que fazem covers em tributo à celebre banda portuguesa Monspell, uma forma deveras peculiar de dar inicio a um belo e chuvoso dia. Foram bem recebido pelo publico que ia entoando as letras da banda, fazendo assim os vocais inexistentes do palco. Eu achei muito agradável.

MURK = Som horrível. Fugimos a sete pés para a tenda em busca dos protectores de ouvidos. De longe o som era mais aceitável, no entanto a música deles não foi do meu agrado.

Quando os The Quartet of Woah! entraram em palco já nós estávamos de novo lá na frente. Munidos com um som e imagem muito anos 70, praticam um Rock engraçado. Acho que deu para entreter bem o pessoal.

A primeira surpresa do dia foram os madrilenos Vita Imana, adorei a energia, a música deles é óptima. Causou rebuliço, fizemos headbang e adoramos. Muito bons.

Paradise Lost, uma das minhas bandas favoritas à séculos, já os tinha visto no Porto em 2012, salvo erro e tinha adorado o concerto. Gostei igualmente deste, acho que estiveram até melhor. Sempre seguros e carismáticos, muito britânicos. Uma boa setlist na minha opinião, a qualidade de bom estava brutal (também com aquele técnico de som picuinhas, engraçado que já tinha dado conta dele no Hard Club, observaram? ).
Adorei, cantei, abanei a cabeça e fui feliz.

Por fim, por Odin minha gente, o que dizer de Gojira. Foi o melhor concerto do Vagos, sem dúvida. Meti-me na alhada de alinhar com a malta e ir para as grades, linha da frente e levamos porrada como nunca eu sonhei. Tenho uma técnica, gosto das laterais, mais ou menos de frente para as colunas, por norma na da esquerda. Aí consigo ter uma visão boa do palco, mas em Gojira fiquei mesmo quase à frente do palco, mas valeu muito a pena. Foi um concertão do caraças, depois com aquele chuva que nos molhou até aos ossos, o headbang mais brutal da vida com o cabelo molhado. A energia que vinha do palco entusiasmava qualquer alma... Um concerto demolidor, uma setlist perfeita, uma banda super afável, não é à toa que seriam provavelmente, a banda mais esperada de todo o festival.
Se o Inferno desceu à terra, minha gente, tenho-vos a dizer, fiquei cheia de nódoas negras, mas gostei...

Com não há fotos, deixo aqui outras fotos minhas que ficaram mais ou menos.

Kandia


Epica





Behemoth

Até para o ano Vagos. \m/



Quero deixar um beijinho ao grupo dos Divos, tornaram esta edição única. Agradecer aos bombeiros de Vagos pela hospitalidade, aos senhores da Protek, graças a eles apenas fiquei com algumas nódoas negras, uma delas ainda me acompanha, mas enfim. Beijinhos a todos os amigos que por lá encontrei, aos que me viram e não me deram beijinhos, e aos que me não me viram e queriam dar beijinhos.
Para o ano que vem, espero ver-vos novamente.

Ah! Uma brincadeira interna: "Cuidado que eu tenho mais horas de Vagos do que tu." eheheh



Obrigada a todos pela visita. Espero ver-vos para o ano. Até lá, um beijo.
Ana.




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